Arquitetura do Milagre Brasileiro

“Milagre Brasileiro” é o nome aplicado , não sem certa ironia, ao período de expansão econômica acelerada, com taxas de crescimento acima de 10%, durante os governos militares, de 1964 a 1985. Esta expansão era artificial, baseada em empréstimos externos, gerando uma crescente inflação que chegou a níveis insuportáveis no final dos anos 1980. Corresponde a um período de governo autoritário e ufanista, criador de lemas como “Ninguém segura este país” e “Brasil, ame-o ou deixe-o”.

Este momento da História do Brasil produziu uma arquitetura bem específica, da qual pretendemos falar. Impossível tarefa, entretanto, sem compreendermos primeiro este momento único da cultura mundial e seus reflexos na cultura brasileira, nas artes literatura cinema etc. Mergulhemos então, primeiramente neste contexto.

A CULTURA NO PERÍODO DO MILAGRE

O período dos governos militares foi fértil culturalmente. Na música popular, seguindo imediatamente a esteira criativa de Tom Jobim, corresponde ao período áureo da “MPB”, movimento de valorização da nossa música urbana de raiz – o samba, o baião, etc – contrapondo-se à “Jovem Guarda”, esta influenciada pelo rock internacional. A MPB se caracterizava por uma simplificação formal em relação à “Bossa Nova” e utilização de temas mais politizados e afetos à “náusea” urbana. Em 1968 surge a “Tropicália”, tentativa de síntese não somente da MPB e Jovem Guarda, mas também da Bossa Nova, da música erudita internacional de John Cage e Stockhausen, e do pensamento antropofágico de 1922. Apesar do “exílio” dos grandes nomes como Caetano, Gil, Edu Lobo e Chico Buarque em 1969, a MPB ainda viveria alguns anos de grande criatividade, e mesmo renovação, com os Novos Baianos, os mineiros Milton Nascimento e Wagner Tiso, os cariocas Gonzaguinha, Ivan Lins, João Bosco e Aldir Blanc, com Raul Seixas, o pai do rap brasileiro, entre outros.

cynara e cibele

Dois grandes momentos da musica popular brasileira. Tom Jobim, Cynara, Cybele e Chico Buarque interpretando “Sabiá” na grande final do III Festival Internacional da Canção (1968) e a capa do disco Tropicália, com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Os Mutantes e outros.

O teatro assimilava a forma épica de Berthold Brecht com o Grupo Oficina, apresentando espetáculos memoráveis como ”O rei da Vela”, “Andorra”, “Galileu Galilei”. O TUCA (Teatro da Universidade Católica de São Paulo) ganharia um prêmio internacional em Nancy com o inesquecível “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Mello Neto e Chico Buarque. O drama tradicional urbano traria Plínio Marcos (“A navalha na Carne” e “Dois perdidos numa noite suja”); a politização radical encontraria expressão em Oduvaldo Vianna Filho (“Rasga Coração”) e Giafrancesco Guarnieri (“Eles não usam black-tie”). Sem falar no teatro musical político de Chico Buarque, Paulo Pontes e Rui Guerra (“Calabar”, “A gota d’água”+). Foi, sem dúvida a época de ouro do Teatro brasileiro.

O rei da vela

Dois grandes momento do teatro brasileiro da época: montagem de “O Rei da Vela” de Oswald de Andrade, pelo Teatro Oficina (1967) e o musical “Opinião”, no Teatro de Arena do Rio. com João do Valle, Nara Leão e Ze Keti (1965)

As artes plásticas não ficariam atrás. Na década de 1960 despontam nomes como o de Rubens Gerchman mostrando a anti-estética do submundo na “Caixa de morar” e “Lindonéia”. A pop-art americana seria uma inspiração que receberia cores nacionais e um forte tempero político com Carlor Vergara (“Os carajás”, “Berço esplêndido”). Antônio Dias questionaria a ordem social a partir da própria obra (“Notas sobre a morte imprevista”) que deixaria a bidimensionalidade pictórica. A partir das exposições “Opinião 65” e “Nova Objetividade Brasileira” de 1967, ambos no MAM do Rio de Janeiro, ficaria claro o caminho a seguir pelos grandes nomes de então. Hélio Oiticica com os “penetráveis”, experiência tátil e sensorial, Lígia Clark com os manipuláveis. Começam a surgir os happenings, assamblages e ambientes, substituindo as fórmulas fixas e categorias fechadas. Na década de 1970 se radicalizam as pesquisas em busca da liberdade de expressão, utilizando fetiches, objetos industrializados, e mesmo a síntese imagem-palavra. È a arte conceitual desmaterializando os processos artísticos. Os maiores nomes de então, além dos já citados são Cláudio Tozzi, Wesley Duke Lee, Franz Krajcberg, Cildo Meireles e Lígia Pape, entre outros.

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Dois grandes momentos da pintura pop brasileira. “A Bela Lindonéia ou A Gioconda do Subúrbio” de Rubens Gerchman (1966) e “Nota sobre a Morte Imprevista”, de Antonio Dias (1965)

No cinema, a década de 1960 começou com a conquista da Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 1962, pelo filme “O pagador de promessas”, do cineasta Anselmo Duarte, filmando a peça homônima de Dias Gomes. O Cinema Novo trouxe, nesta ocasião, uma nova geração de cineastas saídos dos cineclubes e do movimento estudantil. Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Rui Guerra, Arnaldo Jabor, Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade e outros tantos. O mesmo tom politizado da música, do teatro, das artes plásticas, produziu obras primas como “Deus e o diabo na terra do Sol”, “Terra em Transe”, “Vidas Secas”, “Macunaíma”. Porém o cinema acusou mais o golpe militar do que as outras artes devido aos custos de produção e a concorrência esmagadora da indústria americana. Apesar do talento dos cineastas e de seu potencial inovativo, o nosso cinema foi-se reduzindo como expressão cultural.

Deus e o Diabo

Dois grandes momentos do Cinema Novo. Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (1964) e Vidas Secas, filmagem do romance de Graciliano Ramos, por Nelson Pereira dos Santos (1963).

Na literatura, o que mais refletiu aquele momento foi a narrativa curta urbana de Rubem Fonseca e Dalton Trevissan, embora outros estilos e tendências marcassem sua presença: na crônica, com Rubem Braga e Fernando Sabino; na ficção experimentalista, com Clarice Lispector e Autran Dourado; na ficção regionalista com Ariano Suassuna; no memorialismo, com Pedro Nava.

MUDANÇAS NO ENSINO DE ARQUITETURA

Em 1968, ano da publicação do AI-5, a Lei 5.540 reformulava o ensino superior no Brasil, objetivando a implantação do modelo americano de ensino. Os cursos universitários, até então seriados, com curso de quatro ou cinco anos, passavam a ser oferecidos em regime de créditos em módulos semestrais. Dizia-se que este modelo visava, além da orientação tecnocrática, o enfraquecimento da idéia de “turma” acadêmica, ferindo de morte o movimento estudantil, o grande opositor do regime militar.

Surgiram novas Faculdades de Arquitetura, destacando-se as da Universidade de Brasília, as federais do Paraná e Rio Grande do Sul. As faculdades particulares do Rio de Janeiro, como a Santa Úrsula e Gama Filho são fruto desta época. A esta mudança na estrutura educacional, correspondia também a uma mudança no mercado de trabalho. O arquiteto deixava de ser um “artista” de atelier, e passava a ser um técnico de prancheta, e um membro de uma equipe multidisciplinar, geralmente dirigida por engenheiros, administradores ou empresários. A oferta de emprego aumentou muito, enquanto durou o milagre

A INDUSTRIA E A ECONOMIA DA ARQUITETURA DO MILAGRE

A arquitetura brasileira, entretanto, não assimilou a torrente criativa das artes plásticas, teatro ou cinema. É bem verdade que, também internacionalmente, as grandes mudanças estavam ainda sendo gestadas. O período marcou, no Brasil, sobretudo uma atualização das práticas edilícias e arquitetônicas, que se beneficiaram dos recentes melhoramentos na produção industrial. Afinal, os anos 1960 são aqueles do amadurecimento da industria brasileira. Ficando assim a arquitetura pari passu com as poéticas internacionais.

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Barra da Tijuca. Rio de Janeiro. 1970.

Importante para a produção arquitetônica brasileira foi a criação do Banco Nacional de Habitação. O BNH foi criado objetivando a diminuição do deficit habitacional no Brasil. Era função do banco administrar os recursos de FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço) dos trabalhadores e do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – Cadernetas de Poupança) aplicando-os na construção de habitações, sobretudo populares. O BNH findou por desviar-se de seu objetivo inicial, financiando construções para as classes médias urbanas, atendendo a uma reserva crescente de mão de obra nos grandes centros, cujo desemprego era considerado fator de risco para a estabilidade do Regime Militar. Desta época são grandes conjuntos urbanos que possibilitaram. O banco foi liquidada em 20 de novembro de 1986. Porém foi um dos propulsores da construção do período, e marcou profundamente a arquitetura.

Ainda assim o quadro da arquitetura brasileira é bem diversificado, apresentando diversas poéticas distintas e mesmo conflitantes entre si.

AS POÉTICAS DA ARQUITETURA DO MILAGRE

Estilo Internacional

Vindo de um período anterior, continuaria sendo intensamente adotado como solução de segurança, uma vez que era uma poética já aceita e assimilada pelo público. A adoção dos seus princípios, praticados desde os anos 1930 nos Estados Unidos e Europa, encontrava agora um ambiente favorável, devido à crescente industrialização da construção, da oferta de novos materiais, como o alumínio, e novas técnicas de produção. Objetividade, anti-individualismo, racionalismo, determinismo funcional, uso de malhas quadrangulares ou retangulares na definição da planta, formas puras e geométricas, leveza, uso de produtos industrializados, eram suas características principais. Bons exemplos desta poética são o Edifício Sede do BNDES, um tributo ao Seagram Building de Nova Iorque e os conjuntos habitacionais Nova Ipanema e Novo Leblon, da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

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Condomínio Nova Ipanema. Rio de Janeiro, 1973-9. Arquiteto Edison Musa. Sede do BNDES, Rio de Janeiro. 1972-82. Arquitetos  Alfred Willer et alii.

Brutalismo

Era inspirado na mudança de orientação na obra final de Le Corbusier que, diferentemente das formas puras e abstratas de antes, passou então a utilizar-se do concreto, alvenarias e abobadilhas em tijolos aparentes. Não somente os materiais eram deixados em estado natural, mas também as formas se tornaram mais massivas e pesadas, contrariando aquelas postulações de leveza e industrialismo do Estilo Internacional, que  Corbusier ajudara a criar. O tijolo aparente, o concreto deixado em estado bruto ressaltam a característica artesanal destas técnicas construtivas, e desmentem a idéia anterior da “máquina de morar”, da arquitetura impessoal, dessemantizada e descontextualizada.

Aqui no Brasil raramente o Brutalismo assume o discurso anti-industrial original, tal como utilizado por Le Corbusier. No mais das vezes, é utilizado apenas retoricamente. Mas temos bons exemplos como o MASP, de 1968, que originalmente era de concreto aparente. Mais recentemente teve suas colunas pintadas, descaracterizando a proposta brutalista original. Da mesma arquiteta temos outro importante exemplo: Sesc Pompéia (1977-82).

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  Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). Arquiteta Lina Bo Bardi, 1968.

Novo Brutalismo

Apesar da semelhança de nomes e da vinculação entre estes, cumpre distinguir certas diferenças. O termo Brutalismo foi aplicado às obras de Le Corbusier a partir de 1945, e se referia ao uso de formas esculturais e ao carater expessionístico e artezanal do concreto aparente. O termo Novo Brutalismo foi primeiramente utilizado por Peter e Alison Smithson, a partir de 1954, para caracterizar a sua obra e de alguns arquitetos ingleses, em muito semelhante ao trabalho de Mies van der Rohe no IIT, que certamente utilizava o aço, tijolos cerâmicos, e mesmo o concreto, sem revestimento, porém com um discurso claramente afinado com a indústria. Uma outra característica do Novo Brutalismo é uma maior preocupação com o social e o urbano, e menos com questões formais, acrescentando ao processo de projetação práticas fenomenológicas e uma nova nova abordagem da cidade e dos sítios urbanos, superando a visão racionalista e funcionalista da Carta de Atenas. O mais caro exemplo, no Brasil, do movimento Novo Brutalista é o Núcleo Habitacional do Cafunda, Rio de janeiro.

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Núcleo Habitacional do Cafundá. Rio de Janeiro. 1977.  Arquitetos Magalhães, Barros, Petrik & Pozzana.

Regionalismo

Tendência que busca a recuperação do acervo cultural tectônico e arquitetônico de uma região, de maneira seletiva e crítica, para estabelecer um ponto do partida autóctone no diálogo com outras fontes culturais hegemônicas, atuantes pela intensa informatização global, e muitas vezes impostas por uma cultura tida como dominante. Constitui-se em uma atitude contrária ao desgaste dos recursos culturais, menosprezados em nome de uma universalização expressa no racionalismo cientificista e em uma política neoliberal concentradora. A casa que o arquiteto Severiano Porto construiu para si em Manaus é emblemático desta tendência, então dando seus primeiros passos no Brasil.

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Casa do arquiteto Severiano Porto. Manaus, AM. 1971. Campus da Universidade do Amazonas, de Severiano Porto. 1970-80.

Pré-Fabricação

A pré-frabricação ganhou importância nos anos 1950, visando a reconstrução da Europa pós-guerra. Nos anos 1970, entrou na pauta da poética arquitetônica, inclusive no Brasil, de vez que unia algumas demandas estéticas como a idéia de uma produção anti-individualista, industrializada, dessemantizada, objetivando a “produção para as massas” – um lema socialista, além de uma promessa de custos reduzidos, que nem sempre se realizava. Consistiam no uso de sistemas construtivos compostos sobretudo de pré-moldados de concreto em painéis para fechamento mural, podendo também ser elementos estruturais (pilares e vigas) para edifícios horizontais, e elementos de cobertura (telhas auto-portantes). Estes sistemas podem ser ad-hoc, geralmente fabricados no canteiro – como no Campus da UERJ e no Centro Administartivo da Bahia, ou sistemas autônomos, produzidos em fábricas para este fim, como no caso das escolas de argamassa armada, do Lelé. A poética arquitetônica da pré-fabricação é própria e segue os princípios de padronização, racionalização e produção seriada, como qualquer outro produto industrializado.

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Campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ. 1968-76. Flávio Marinho Rêgo e Luiz Paulo Conde.

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Centro Administrativo da Bahia. Salvador. 1973-5. João Filgueiras Lima (Lelé)

Novo Colonial

Expressão de uma tendência historicista nascente, misturada ao apreço dos arquitetos modernistas ligados ao IPHAN pela poética colonial, e também à busca de novidades formais das novas classes médias urbanas, este maneirismo desenvolveu-se nos anos 1970, liderado por Lúcio Costa e José Zanini Caldas. O primeiro seria autor de algumas casas para o poeta Thiago de Mello nas proximidades de Manaus. A tendência, utilizada sobretudo em edifícios de pequeno porte, tem alguns trabalhos canônicos, como as casas já citadas, na qual o arquiteto fundia o método corbusiano, sobretudo no seu desenvolvimento tardio, em suas casas da Índia, com as práticas construtivas do setecentos brasileiro, e teve grande aceitação de público a partir das casas de Zanini na Joatinga e Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no início dos anos 1970.

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Casa do Poeta Thiago de Mello em Barreirinha, AM, Arquiteto Lúcio Costa.

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Casa em Nova Friburgo e Búzios. José Zanine Caldas. 1

Edifícios Canônicos do período do Milagre Brasileiro

1956-70 Lúcio Costa Edifício Sede do Joquei Clube do Brasil. Rio de Janeiro
1957-70 Sérgio Bernardes Pavilhão de São Cristóvão. Rio de Janeiro
1957-68 Lina Bo Bardi Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. MASP.
1958-61 Henrique Mindlin Edifício Avenida Central. Rio de Janeiro
1960-61 Sérgio Bernardes Residência do Arquiteto. Rio de Janeiro
1963-66 Henrique Mindlin Edifício Sede do Banerj. Rio de Janeiro
1968 Henrique Mindlin Hotel Sheraton . Rio de Janeiro
1968 L. Forte Netto et al. Edifício Sede da Petrobrás. Rio de Janeiro
1968 Flávio M. Rego e L. P. Conde Campus da Univesidade do Estado do Rio de janeiro
1968 Paulo Casé et al. Hotel Meridien
1969 R. Cerqueira Cezar et al. Edifício Sede da FIESP-CIESP-SESI. São Paulo
1969 José Zanini Caldas Agência do Banerj. Barra da Tijuca. Rio de Janeiro
1970 Eduardo Longo Residencia Affonso Hennel. Morumbi. São Paulo
1970 Sergio Jammel et al. Centro de Atividades SESC Tijuca. Rio de janeiro
197?-7? Hans Broos Fábrica da Companhia Hering. Blumenau. SC
1971 Severiano Mário Porto Residência do Arquiteto. Manaus
1973-75 João Filgueiras Lima (Lelé) Sede Centro Administrativo da Bahia. Salvador
1973-75 João Filgueiras Lima (Lelé) Idem.Centro Cultural.
1973-75 João Filgueiras Lima (Lelé) Idem. Capela
1973-79 Edison Musa Condomínio Nova Ipanema. Rio de Janeiro
1974 Jose Sanchotene et al Edifício Sede do BNDES
1974 Slomo Weinkert Condomínio Atlântico Sul. Rio de Janeiro
1975 J. B. Vilanova Artigas Rodoviária de Jaú. São Paulo
1978 Lúcio Costa Residência Thiago de Mello. Barreirinha. AM
1978 Sérgio Magalhães et al. Conj Habitacional do Cafundá. Jacarepaguá. Rio de Janeiro
1978 J. R. Stroeter et al. Hidrelétrica de Paraibuna. SP
1979 João Filgueiras Lima (Lelé) Hospital Sarah Kubtscheck
1979-84 M. Ramos et al. Aeroporto de Confins. MG

Links: http://www.arquiteturabrutalista.com.br/index1port.htm

Uma resposta para “Arquitetura do Milagre Brasileiro

  1. Excelente artigo. Sem qualquer compromisso à qualidade do que foi escrito, acho que Chico Buarque não foi exilado.

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