Silvio Colin
Classificação das árvores
A madeira é um produto vegetal, proveniente do lenho de vegetais superiores (árvores e arbustos lenhosos). Botanicamente podem ser classificados conforme sua germinação em dois tipos:
Endógenas – cujo crescimento se dá pela adição de novas camadas internamente. São árvores tropicais, monocotiledôneas (tem um único cotilédone[1]). Pertencem a esta categoria as palmeiras e bambus, cujo uso na construção civil, antes limitado às construções rústicas como as palhoças, taipa de sopapo etc. tem encontrando novos adeptos.
Conífera. Araucária. Imagem <www.plantasonya.com.br>
Exógenas – Cujo crescimento se da pela adição de camadas concêntricas externas. Estas compreendem as coníferas e frondosas. Coníferas são resinosas, gimnospermas (sementes a descoberto), folhas em forma de agulha e o lenho de madeira branda. Ao possuem canais condutores de seiva. Correspondem a 30% das espécies conhecidas. São típicas de regiões frias e temperadas. Exemplos de coníferas são as árvores do gênero Pinus, como os pinheiros da Europa, os abetos, as sequóias, os cedros, os ciprestes, as araucárias (pinheiros-do-paraná). Frondosas (ou folhosas) – são árvores de madeira dura, ou “de lei”. São angiospermas (sementes encerradas em frutos), dicotiledôneas, folhas achatadas e largas. Nas regiões temperadas são caducifólias (perdem as folhas no inverno). Destas as espécies mais conhecidas são a nogueira, o álamo, o carvalho e o olmeiro. Nas regiões tropicais são perenifólias (tem folhas o ano inteiro), e as espécies mais uti1izadas são o angico, aroeira, cabriúva, canela, caviúna, cedro, freijó, gonçalo-alves, imbuia, ipê, jacarandá, jequitibá, louro, maçaranduba , mogno, pau marfim, peroba do campo, peroba rosa, sucupira e vinhático.
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